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Fisioterapia Geral I – Aparelhos

Olá, tudo bem? Depois de uma longa jornada de provas, temos post novo! Bom, o assunto é sobre os aparelhos que são usados na Fisioterapia Geral I  🙂 Mecanoterapia é o emprego de forças mecânicas com finalidades terapêuticas, a utilização dos aparelhos como recurso terapêutico nas condutas fisioterapêuticas deve proporcionar aspectos de convenção de energia potencial (química, metabólica) em energia cinética (mecânica). O objetivo de qualquer programa de exercício mecanoterápicos é obter movimento. Classificação dos aparelhos:

  • Aparelhos utilizados para facilitar os movimentos, como barras paralelas, que auxiliam na marcha;
  • Aparelhos utilizados para oferecer resistência ao movimento, como halteres;
  • Aparelhos utilizados para oferecer tração a determinadas estruturas, como cervical e lombar.

Cuidados gerais na utilização dos aparelhos:

  • Posicionar corretamente o paciente no aparelho;
  • Traçar os objetivos para cada aparelho e cada paciente – aquela famosa frase dos professores “não é uma receita de bolo, cada caso é um caso!”;
  • Evitar que o paciente realize movimentos substitutivos ou compensatórios, caso contrário o objetivo do aparelho não será alcançado;
  • Evitar que  ocorra a automatização dos movimentos, ou seja, evitar que os exercícios sejam feitos sem a atenção do paciente, para prevenir movimentos compensatórios.

Agora vamos conhecer alguns aparelhos/métodos da fisio geral I:

  • Halteres: usados para exercícios dos membros superiores – braço e antebraço – com objetivo de fortalecimento muscular e aumento da amplitude de movimento (ADM). Técnica: posicionar corretamente o paciente; apoiar adequadamente o segmento a ser trabalhado e ter uma boa fixação dos halteres;

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  • Barras Paralelas: é o aparelho mais importante para a reeducação e automatização da marcha e para o desenvolvimento do equilíbrio. Para que o paciente passe a depositar mais peso corporal nas extremidades inferiores, ou seja, nos membros inferiores, deve-se ensiná-lo a colocar as palmas das mãos estendidas na barra, sem agarrá-las. Deve ser regulada para cada paciente e ser usada sempre na frente do espelho, pois, favorece a coordenação e a autocorreção da postura. Tem como objetivo criar tolerância a posição em pé e suportar o peso corporal; manutenção do equilíbrio em pé; treinamento do controle pélvico e ensinar o padrão básico da marcha com preparação para manter o equilíbrio com muletas, andadores e bengalas;

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  • Guia Abdutora: são colocadas entre as barras paralelas que servem para manter os membros inferiores separados durante o treino de marcha, evitando uma marcha cruzada;

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  • Barra de Ling ou Espaldar: possui “degraus” que são roliços para uma boa empunhadura e ele deve ser sempre fixado na parede. Indicada para exercícios posturais, fortalecimento muscular, treinamento de atividades funcionais e treino de equilíbrio;

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  • Tábua basculante: construída em madeira com pontos de apoio em semicírculos, faz movimentos de báscula (gangorra) e é usada para treino de equilíbrio em várias posições até o paciente ficar em pé,

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  • Marcha com Obstáculos ou Escada Deitada para Baixo: obstáculos podem ser anilhas ou cones de vários tamanhos, posicionados alternadamente no solo, podem ser feitas demarcações no solo, onde, o paciente deverá pisar. Tem como objetivo determinar para o paciente pisar entre os obstáculos, obrigando-o a fletir ou elevar os joelhos e os pés, obrigando-o a realizar e tríplice flexão – fundamental na marcha; determinar que pise em lugares demarcados para delimitar seu passo, melhorando a coordenação da marcha;

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  • Escada progressiva: feita de madeira, com corrimão, piso antiderrapante e com 2 – 4 degraus com altura de 20 – 25 cm. O objetivo é proporcionar treino de marcha na escada, estimulando equilíbrio estático e dinâmico, e ainda, a coordenação e a resistência muscular dos membros inferiores. No início, trabalha-se com o paciente de forma interrompida respeitando sua dificuldade; melhorando a força dos MMII, trabalha-se com o padrão normal de subida e descida;

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  • Rampa com degraus: em madeira, piso antiderrapante, sem corrimão e as dimensões são as mesmas da escada progressiva. Promove o treinamento de marcha, porém, em um estágio mais avançado, ou seja, já ocorreu uma evolução.

escada-c-rampa-de-madeira-em-l-3-degraus-fisioterapia-neurologia-reabilitacao-de-movimentos-1f6a7a     Estes são alguns dos aparelhos usados com frequência e eficácia na fisioterapia geral I. Como já citei, estava na fase de muuuitas provas – cadê as férias? 😦 ahahahaha –  mas já tem post sendo formulado e previsto para a próxima semana 😉 Alguma dúvida, comentário ou ideia? Comente ou mande e-mail.

Até o próximo post, beijos!

13 comentários em “Fisioterapia Geral I – Aparelhos

    1. Olá Diego, tudo bom?
      O espaldar, quando utilizado para exercícios para escoliose, visa o fortalecimento e alongamento dos músculos. Já para o treinamento de atividades funcionais, visa o fortalecimento de alguns músculos, treino de equilíbrio, transferências de peso, agachamentos, passagem da posição sentada para em pé e vice-versa.
      A escada promove o treinamento de marcha, estimula o equilíbrio estático e dinâmico, coordenação e a resistência muscular dos membros inferiores, além de ativar circulação.
      A rampa visa o treinamento de marcha, porém, em um estágio mais avançado de tratamento.
      😉

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      1. Olá Diego, tudo bem?
        Caso seja a escada progressiva, os objetivos são os citados no comentário anterior “A escada promove o treinamento de marcha, estimula o equilíbrio estático e dinâmico, coordenação e a resistência muscular dos membros inferiores, além de ativar circulação.”
        Caso seja a escada deitada para baixo, tem como objetivo determinar para o paciente pisar entre os obstáculos, obrigando-o a fletir ou elevar os joelhos e os pés, obrigando-o a realizar e tríplice flexão – fundamental na marcha; determinar que pise em lugares demarcados para delimitar seu passo, melhorando a coordenação da marcha.
        Os aparelhos são utilizados quando o paciente apresenta alterações, por exemplo, se o paciente apresenta uma disfunção no equilíbrio, utilizamos a escada progressiva como uma forma de tratamento.
        Caso ainda tenha dúvidas, comente ou mande e-mail 🙂

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  1. Sou estudante do 2º ano de fisioterapia …Conheci o blog faz pouco tempo!! Mais já estou amando *-*

    Obrigada pelas dicas e por fazer um blog tão legal e interessante como esse!!! *-*

    bjos

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  2. bom dia ,tenho que fazer um resumo expandido com 10 artigos os 10 sobre um determinado tema da fisioterapia,ia fazer sobre equoterapia em crianças portadoras de dawn ,só que é difícil achar 10 artigos sobre este determinado tema. queria sugestões por favor me ajudem vale 10.

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    1. Olá Viviane, tudo bem?
      Primeiramente, gostaria de sugerir alguns sites de busca para artigos científicos: google acadêmico, Scielo, Livre, BASE e BDTD.
      Equoterapia em pacientes com síndrome de Down é um assunto que sempre tem material novo, caso não consiga encontrar com este tema, pense em algo que você se identifique. Não posso sugerir um tema, nossos gostos podem ser bem diferentes e pode achar minha sugestão uma chatice rs
      Se gosta de equoterapia, pense em outra patologia que utilize essa técnica.
      Se tem interesse na síndrome de Down, pesquise sobre isso, quais as técnicas que mostram maior resultado para um determinado objetivo.
      Faça sobre algo que você goste e assim, irá aprender muito mais sobre o assunto.
      Espero que consiga encontrar! Obrigada pelo contato.
      Beijo!

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